O susto

domingo, 17 de janeiro de 2010

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7 de Junho de 2006 - O meio susto
[...] Emily vai caminhando até sua casa, bem devagar, descalça, segurando os sapatos, ela vai andando pela rua, todos olham, aquela menina descabelada, com a maquiagem toda borrada e com aquela cara de angústia e perda. Mas jamais era pela sua mãe e sim pela sua doença, o seu maior problema que era a depressão e a falta de comunicação com as pessoas. Ela chega em casa, arruma sua mala e abandona aquele sobrado velho e sujo, com marcas de seus pais falecidos. Ela senta na porta de sua casa, com os sapatos do lado e a mala do outro, abaixa a cabeça, e fica observando cada formiga andando e vagando pelo chão.
Um menino senta ao seu lado, e logo acende um cigarro e solta toda a fumaça no cabelo sujo de Emily, com um simples olhar, ele sorri, ele não diz mais nada e vai embora, e simplesmente desaparece do nada. Emily, jura com ela mesma, que conhece aquele menino de algum lugar, não sabe exactamente se é só de vista, ou se aquele menino já presenciou em algum momento de sua vida, ela lembra dos cabelos escuros, pretos e daqueles olhos fundos e claros. Ela sorri, segura sua mala e sai andando pela rua, atravessando uma rua deserta e vazia, ela vê o menino novamente, que atrás dele surge mais 3 caras, altos e gordos, eles colocam um pano na boca de Emily e ela logo ali desmaia.
Emily, acorda em um porão escuro e vazio e já vê o menino sussurrando bem baixo, perguntando ao amigo se ela já estava acordada, ela solta um suspiro, e antes de gritar, os homens brutos e altos tampam a boca seca da garota. O garoto, pergunta, falando bem baixo: Qual o seu nome, garota pálida? Ela sussurra bem baixo: Emily!

Continua [...]


06/06/06

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

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6 de Junho de 2006 - Emily perde sua mãe.

Emily acaba de perder sua maior inimiga, se fosse falar e citar vários nomes, você não iria fazer ideia de quem seja, mais sim, acredite. Essa inimiga era sua própria Mãe, Rose. Naquele sofá sujo perto da cortina cheia de poeira Emily esperava a polícia levar o corpo de Rose, jamais Emily falava Mãe, era como se fosse duas colegas de escola que acabaram de ter uma briga, mais essa rivalidade era presenciada entre as duas a anos. Após algumas horas, Emily olha algumas fotos dela com o pai falecido também, e derrama duas lágrimas naquela fotografia antiga e completamente rasgada. Após ela olhar as fotos com muita angústia, ela se veste toda de preto, e entra em luto, digamos que falso, para velar sua mãe. Chegando lá,parada em frente ao caixão, totalmente paralisada com os olhos claros e fundos, não derrama uma lágrima se quer. Todos comentam, ao seu redor. Mas Emily está feliz por dentro, não digo feliz, pois ela sempre teve depressão, sempre foi anti social, nunca gostou das mesmas coisas que as outras pessoas, e sempre foi taxada como "Estranha" e garota do Satanás, pelo seu estilo de música apreciado. Emily sai imediatamente daquele local estúpido, e corre por toda a floresta ao lado do local, a floresta estava com uma neblina muito grande, e o céu estava bastante escuro, ela se deita nas folhas secas e fica observando e apreciando a linda natureza mórbida ao seu redor.

Continua [...]